A decisão de Euan Murray,estrela da união escocesa de rugby (futebol
americano), de não jogar futebol aos domingos por ter que assistir aos
cultos dominical, poderia ser considerado uma posição fanática e louca,
mas para Murray, esta é uma aliança com Deus em sua vida.
“É basicamente tudo ou nada, seguindo a Jesus. Não acredito em
meias medidas no cristianismo. Eu acredito que a Bíblia é a Palavra de
Deus. Quem sou eu para ignorar algumas coisa dela “, disse Murray, no 21 de dezembro de 2009 quando ele anunciou que não jogaria aos domingo.
Por tomar tal decisão Murray, vai perder no próximo domingo, uma partida decisiva contra o Pumas da Argentina.
“É isso mesmo. Euan não jogará domingo por causa de sua fé religiosa”, disse à AFP o porta-voz da federação escocesa, Graham Law
O jogador escocês que tem 31 anos diz: “Jesus disse que se você me ama, guarda os meus mandamentos, e há dez mandamentos, e não nove”
estas foram as palavras de Murray em 2009 e ainda mantém, depois de ter
recuperado de uma lesão em 2005, desde então, sua fé cresceu.
Fonte: Portal Padom (Euan Murray, jogador de futebol americano não joga aos domingos por causa de sua fé)
terça-feira, 27 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Bodas de Prata da IEC-BV (Igreja Congregacional de Boa Vista)
Convidamos você a estar conosco agradecendo a Deus pelos 25 anos de nossa igreja, Os cultos acontecerão nos dias 24 e 25 desse mês (sábado e domingo próximos). No sábado teremos a paarticipação da orquestra e coral das nações e o pregador será o Rev Clodoaldo Alves, da AD das Nações. No domingo teremos batismos, ceia do Senhor e apresentação de video com histórico da igreja.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
O POF (Pesquisa
de Orçamentos Familiares), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), divulgou em 2011 uma pesquisa feita entre 2003 e 2009
onde se constatou que em 2009 cerca de 14% das pessoas que se declaravam
evangélicas no Brasil não tinham nenhum vinculo
institucional-denominacional, esse numero era de apenas 4% em 2003. O BEPEC (Bureau
de Pesquisa e Estatística) Cristã fez igual pesquisa e apontou 12,5% em
2010. A diferença de 1,5% ficou dentro da margem de erro. Esse
percentual representa cerca de 4.000. 000 (quatro milhões de pessoas)
que corresponde, por exemplo, a metade da membresia das Assembléias de
Deus, maior denominação evangélica do Brasil, ou cerca de ¾ (três
quartos) dos fieis da IURD, maior denominação neo-pentecostal
brasileira. Os números são tão significativos que esse grupo já ganhou
uma alcunha: os desigrejados. Vale salientar que a pesquisa não destacou
os que se declaram membros de alguma igreja e freqüentam
esporadicamente. Nos EUA esse grupo corresponde a quase 50% da membresia
das igrejas, no Brasil, creio, não seria muito diferente.
Esse números alarmantes têm causas e algumas podem ser apontadas:
terça-feira, 2 de agosto de 2011
A morte dos britânicos John Stott e Amy Winehouse
Stott morreu aos 90 anos.
Amy morreu aos 27 anos.
Stott morreu de complicações decorrentes da idade.
Amy morreu de “causas desconhecidas”, mas, ao que tudo indica ocasionada por uma overdose.
Stott morreu em casa ouvindo “O Messias” de Handel e cercado por amigos que se revezavam na leitura de textos bíblicos.
Amy morreu em casa. Sozinha.
Stott
escreveu dezenas de livros de conteúdo cristão que se tornaram luzeiros
para a fé de milhões de cristãos em todo o mundo. Obras como “Crêr é
também pensar”, “A cruz de Cristo”, "Ouça o Espírito, ouça o Mundo" e
diversas outras obras. Ao lado de Billy Graham fundou o Movimento
Internacional de Evangelização Mundial Lausanne. Dedicou sua vida ao
treinamento e ao ensino de milhões de líderes nas regiões mais carentes
de treinamento teológico do mundo, dentre elas, a América-Latina.
Amy se tornou conhecida por sua melodiosa voz que cantava letras que evocavam tristeza, desespero e solidão. Ela enterrou o seu próprio coração em uma das suas canções.
Stott sempre será lembrado por sua simplicidade, humildade e dedicação em defesa da causa do Evangelho.
Amy sempre será lembrada por suas performances de embriaguez e seus usos de drogas. Por sua aparência cada vez mais frágil diante da luta perdida contra o vício.
Em
todo o mundo, apenas os cristãos protestantes lamentaram a morte de
Stott. Não foi noticiado por nenhuma grande rede de TV. Nenhum jornal ou
revista da chamada “mídia secular” escreveu nem mesmo uma nota sobre a
sua morte. Mas, sua vida está escrita na memória e no coração de
milhões.
Em todo o mundo, a morte de Amy foi noticiada exaustivamente. TV, rádio, jornais e revistas dedicaram páginas e páginas, horas e horas de cobertura a morte “prematura” daquela jovem "tão promissora" que seguia o exemplo de tantos outros antes dela.
John
Stott foi pranteado com esperança por aqueles que eram seus amigos e
compartilhavam sua fé em que a morte é apenas o início de uma abundante e
plena vida ao lado de Cristo na eternidade.
Amy foi pranteada por milhões de fãs e amigos, conhecidos e desconhecidos, e principalmente, por seu pai e sua mãe, que não cansavam de repetir: “Nos últimos dias, ela estava bem”. Seu pranto era pela perda. E apenas isso. Talvez muitos deles pensem que a morte “é o fim”. Amy agora sabe que não é.
Stott morreu numa casa simples, num acampamento pra idosos, propriedade da Igreja Anglicana.
Amy morreu numa bela mansão em um bairro nobre de Londres.
Stott não deve ter deixado muito de herança material. Mas, sua herança espiritual é inestimável.
Amy deixou milhões de dólares, cuja parte o pai reverterá para ajudar no tratamento de pessoas vítimas do álcool e das drogas. Talvez seja uma forma “de dar sentido a tudo isso”.
Stott sempre estava sorrindo.
Amy parecia não ter motivos para ser feliz.
Parece que para o mundo, a morte de Stott não fez nenhuma diferença.
Mas, é notório que para o mundo, a morte de Amy foi uma perda inestimável.
Stott morreu crendo na suficiência única e exclusiva do sacrifício de Cristo para ofertar graciosamente ao homem a salvação.
Amy...não sei no que ela cria. Mas, por sua vida, pode-se afirmar (supor) que não havia experimentado uma nova vida em Cristo. Nele há esperança. Nele há alegria. Nele há sentido para quem somos e o que fazemos com nossa existência.
Stott morreu e (cremos) foi para o céu.
... “Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”
Vanessa Karla.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
quinta-feira, 30 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
OS ALTARES DE ABRÃO, OS NOSSOS ALTARES
Gênesis 12: 1 – 7; 3: 14 –
18; 22 : 7 – 14
INTRODUÇÃO:
O vocábulo bíblico altar é oriundo do termo hebraico mizbeah,
lugar do sacrifício. Os altares eram edificações em forma de mesa, onde se
apresentavam holocausto a alguma divindade, isso funcionava como um ponto
de encontro, contato, entre a pessoa e seu deus, geralmente para invocar essa
divindade firmando com ela pacto ou agradecendo pela consecução de bênçãos
oriundas de pactos feitos. O povo do único e verdadeiro Deus, desde Abel,
passando pelos patriarcas, até a nação Israelita, tinha por costume oferecer
holocaustos sobre altares; antes de existir a nação israelita, os servos do
SENHOR ofereciam seus sacrifícios particularmente, em holocausto construído por
eles mesmos, com a fundação na nação e a instituição de um lugar centralizado
de culto, o altar passou a ser também centralizado, primeiro no tabernáculo e
depois no templo de Jerusalém. A igreja cristã não precisa mais de sacrifícios
posto que um único, eficaz e eterno, o de Jesus, foi oferecido a Deus no altar
do calvário, a cruz (Mas este, havendo oferecido para sempre um único
sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, Hebreus 10:12).
Embora não seja mais necessário, pelo contrário até errado apresentar
sacrifícios, construir altares físicos, o exemplo dos que faziam o sacrifício é
didático e devocional para nós, deles podemos aprender muito sobre renuncia,
concerto, devoção e muito mais. Os textos em tela, que falam de Abrão, aquele
que tornou-se Abraão, pai de numerosa multidão, o pai da fé de todos os que
crêem em Jesus, são exemplo disso, deles podemos saber que os altares de pedra de Abrão podem ser altares de fé para o
nosso coração e vida. Abrão construiu quatro altares, cada um com um fim
específico:
1º ALTAR: Chamada e promessa 12: 7
E apareceu-o SENHOR -a Abrão, e
disse: Å tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao
SENHOR, que lhe aparecera
Um Deus desconhecido chamou a Abrão,
lhe fez uma promessa de lhe dá uma descendência, e certa terra como possessão,
então esse homem deixa sua terra, sua parentela, e parte sem saber onde,
exatamente, era essa terra, sua única bússola e mapa eram sua fé nesse Deus (Pela
fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde
receberia como herança, embora não soubesse para onde estava indo. Hebreus
11:8). Essa chamada parece ser absurda, ilógica, e Abrão pode ser classificado
por qualquer um como um louco por ter aceitado a proposta. Quando finalmente
chegou nessa terra prometida, mesmo antes de tê-la como possessão, ele ergueu um
altar e adorou ao Senhor.
O chamado do Senhor sempre é,
aparentemente, loucura. Para segui-lO Jesus disse ser preciso renunciar o
próprio Eu, que absurdo (Então Jesus disse aos seus discípulos: "Se
alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
Mateus 16:24). Paulo, que recebeu esse estranho chamado de maneira muito
estranha disse: Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive,
mas Cristo vive em mim. A
vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se
entregou por mim. (Gálatas 2:20). No altar do chamado para a salvação se sacrifica
o Eu para seguir o Salvador, que se sacrifica nesse altar deixa de ser e deixa
Ele ser.
O chamado ministerial é, igualmente,
inexplicável, aliás, achar-se convocado por um ente invisível para ser dEle e
trabalhar para Ele, por si só já cheira a fanatismo; quem se reconhece chamado
deve está pronto para os conflitos interiores e exteriores decorrentes dessa
ilogicidade.
Certa vez fui entrevistado por uma
jovem espanhola que fazia sua dissertação para doutorado. Um trecho da conversa
exemplifica esse espanto, do qual falo.
- Você acha que é melhor que seus
irmãos da igreja?
- Não, sou igual a eles.
- Então porque você fica a frente e
fala daquela tribuna?
- Porque fui chamado por Deus para o
ministério.
(ela arregalou os olhos e perguntou)
- Você afirma que foi chamado pelo
seu Deus para ser pastor?
- Sim
- Como você pode me provar que
recebeu esse chamado?
- Bem, eu não posso te provar, nem
explicar, é algo íntimo, mas tenho certeza que é verdadeiro.
Além de aparentemente ilógico, o
chamado ministerial (e aqui chamo de ministério as funções exercidas na casa e
na causa do Senhor, não somente o pastorado, qualquer delas) pode parecer
doloroso, requer renuncia, presteza, qualidade. ("Maldito o que faz com
negligência o trabalho do SenhorJeremias 48:10a)
Contudo o chamado de Deus é sempre
acompanhado de belas promessas (Então Pedro começou a dizer-lhe: "Nós
deixamos tudo para seguir-te". Respondeu Jesus: "Digo-lhes a
verdade: Ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, ou
campos, por causa de mim e do evangelho, deixará de receber cem vezes
mais já no tempo presente casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, e com
eles perseguição; e, na era futura, a vida eterna. Marcos 10: 28 - 30).
Portanto, vale a pena ir ao altar do chamado renunciando, para receber a
promessa e nesse mesmo altar adorar ao que chama.
2º ALTAR: Invocação 12: 8
E moveu-se dali para a montanha do
lado oriental de Betel, e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente, e Ai ao
oriente; e edificou ali um altar ao SENHOR, e invocou o nome do SENHOR.
Para servir e seguir a Deus, bem como
para seguir com Ele, é necessário invocá-lO; o chamado acontece uma vez, no
início da caminhada, a partir daí firma-se uma parceria entre um Senhor, Deus,
e um servo, o homem, com o passar do tempo essa relação extrapola para amizade, Abraão
entendeu isso e continuou buscando, invocando ao Deus que lhe aparecera, e daí
foi chamado de seu amigo (Cumpriu-se assim a Escritura que diz: "Abraão
creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça", e ele foi chamado
amigo de Deus. Tiago 2:23).
Curiosamente Abraão arma sua tenda e
seu altar junto a Betel (casa de Deus), onde seu neto, Jacó, receberia
revelações via sonhos, da parte do Senhor que seria o continuador da família
eleita. O relacionamento com Deus é maravilhoso, invocamos à Ele e somos
correspondido (Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e
insondáveis que você não conhece’. Jeremias 33:3)
O altar da invocação é
relacionamento, é busca por aquEle, que mesmo sendo grandioso se deixa
conhecer, se faz amigo dos que o buscam.
3º ALTAR: Santificação e paz 13: 14 –
17
14 E disse o SENHOR a Abrão, depois que
Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde
estás, para o lado do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente; 15 Porque toda esta terra que vês, te hei de dar a
ti, e à tua descendência, para sempre. 16 E farei a tua
descendência como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da
terra, também a tua descendência será contada. 17 Levanta-te,
percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti a darei. 18
E Abrão mudou as suas tendas, e foi, e habitou nos carvalhais de Manre, que
estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao SENHOR.
Deus se revelou a Abrão lhe fez
promessas, o tirou da terra em que vivia, e com ele firmou relacionamento,
Abraão caminhava com Deus e com ele ia seu sobrinho Ló, uma referencia familiar,
ambos estavam ricos, sendo que o produto de suas riquezas era ovelhas e gado,
portanto os rebanhos eram grandes. Por causa das necessidades do rebanho houve
briga entre os pastores de Ló e os de Abrão, a paz fora embora, uma decisão
drástica precisava ser tomada, os familiares precisavam se apartar. A
iniciativa parte do mais velho, do tio, que dá a Ló a escolha de lugar e ele o
faz, separados Deus aparece mais uma vez a Abrão e renova sua aliança com seu
servo; a paz voltou, o servo do Altíssimo mais uma vez edifica um altar, o
altar de renuncia da presença do seu familiar, altar da paz advinda da dolorosa
renuncia.
A relação da santificação com a
renuncia e a paz é tão estranha quanto real. Para alcançarmos a paz é preciso
que deixemos sobre o altar da renuncia pessoas, sentimentos, egos, manias e
tantos outros que as vezes nos são tão queridos, mas atrapalham nossa comunhão
com o Senhor. Nos momentos de batalha, quando aquilo a ser renunciado parece
ser tão caro, é bom ouvir o apóstolo Paulo que passou pelo mesmo altar, ele
disse em Filipenses 3 : 7, 8 Mas o que para mim era lucro, passei a
considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como
perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu
Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para
poder ganhar a Cristo. A renuncia pode ser dolorosa, mas o que ganhamos por
causa dela é altamente recompensador, a paz com Deus, a paz de Deus, a
sublimidade de Cristo.
4º ALTAR: Provação e salvação 22: 9 -
14
9 E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e
edificou Abraão ali um altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a
Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. 10
E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho; 11
Mas o anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele
disse: Eis-me aqui. 12 Então disse: Não estendas a tua mão
sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não
me negaste o teu filho, o teu único filho. 13 Então levantou
Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus
chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em
holocausto, em lugar de seu filho. 14 E chamou Abraão o nome
daquele lugar: O SENHOR PROVERA; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do
SENHOR se proverá.
O construtor de altares já estava
velho, já lutara muito, viu todas as promessas de Deus se cumprindo, conhecia
bem de perto o caráter de seu amigo e Senhor, via seu filho Isaque, um
adolescente crescendo a cada dia, podia agora descansar. Der repente uma prova,
mais uma, um altar ainda precisava ser construído, sempre é tempo de construir
altares, sempre é tempo para demonstração de obediência. A prova final era a
mais difícil, o velho Abrão foi acostumado a construir altares e sacrificar
animais, mas agora o sacrifício era outro Deus pediu o seu próprio filho,
Isaque, em holocausto.
A prontidão do amigo de Deus em
atender sua determinação se mostra assustadora, ele mesmo com todo o pesar,
leva seu filho para o sacrifício; o autor da carta aos Hebreus mostra porque
não houve vacilo de Abrão (Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi
provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito, Sendo-lhe
dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era
poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar; Hebreus 11:17, 18).
O texto tem uma precisão cirúrgica quando mostra o porque da prontidão daquele
pai: o velho Abraão conhecia o caráter de Deus, sabia do cumprimento das
promessas através de Isaque, sendo assim confiava que traria seu filho vivo de
volta para casa. Quem conhece o caráter de Deus enfrenta qualquer prova com
ele, mesmo as fornalhas de fogo ou as covas de leões.
De fato o Senhor não permitiu que
Isaque morresse naquele altar, mas providenciou um cordeiro para sacrifício,
para substituir o querido filho do pai da fé, contudo, Deus recebeu aquele ato
como sacrifício de fato. Isso nos fala da maravilhosa salvação espiritual e
eterna, para que ela acontecesse o Pai celestial nos enviou o seu filho
unigênito para morrer em nosso lugar como cordeiro, e todo que crê nele, até
hoje, será contado na descendência de Abraão o pai da fé.
CONCLUSÃO
Que construamos mais altares, não de
pedras, mas com o coração e pelo Espírito; que adoremos mais, renunciemos mais,
sejamos mais fieis e responsáveis na administração do chamado feito um dia por
Ele a nós, mas, sobretudo, que passemos pelo último altar de Abrão, aquele que tipificou
o definitivo sacrifício, a cruz, onde Jesus a mando do pai, mas também por sua
própria vontade, nos amou morreu por nós, para tomar o nosso lugar e nos salvar
da ira eterna.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
ORANDO COM CONFIANÇA, COLHENDO NO TEMPO DEVIDO
E Isaque orou insistentemente ao
SENHOR por sua mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas orações,
e Rebeca sua mulher concebeu. Gênesis 25:21
INTRODUÇÃO
Quando os esforços humanos se esgotam
tudo o que resta é orar, apelar para uma ação sobrenatural, de Deus. Na
verdade, orar em quaisquer situações, boas ou ruins, de agradecimento ou
necessidade, por causas já resolvidas, ou de resolução aparentemente fácil, ou
difícil, até mesmo sendo ainda notadamente impossível, deveria ser a primeira
atitude do crente em Jesus, infelizmente não é o que acontece, por causa,
talvez, de uma frase de efeito, errada, se impregnou no consciente e
inconsciente das igrejas e crentes brasileiros: “Deus só faz aquilo que o
homem não pode fazer”; por causa desse entendimento errôneo e sem base
bíblica muitos irmãos têm deixado para buscar ao SENHOR apenas em último caso,
felizmente, em sua misericórdia Deus, mesmo sendo relegado a último plano,
responde muitas orações.
Isaque foi o filho da promessa de
Abraão, daquela promessa de ser pai de uma nação, feita em Gênesis 12: 2,
confirmada em 15: 4 – 6, explicitada em 17, e materializada no capítulo 21. Tudo
estava certo, visto que era obra de Deus, mas o tempo foi passando e Ismael e
sua esposa não gerava filhos. No texto em tela Isaque ora ao
Senhor e tem sua oração respondida, sendo assim, ele mostra como deve ser a
oração de quem tem necessidades e espera a ajuda do Alto.
1.
A ORAÇÃO DEVE TER OBJETIVO
E Isaque orou insistentemente ao
SENHOR por sua mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas
orações, e Rebeca sua mulher concebeu. Gênesis 25:21
A oração deve ser uma saudável
rotina, como ordena a palavra do Senhor em 1Tessalonicenses 5:17 Orai
sem cessar. Falar com o Senhor deve ser algo costumeiro, diário, assim como
comemos, trabalhamos, vemos nossos programas preferidos de televisão etc.
A rotina pode ser boa ou ruim. Ela é
boa quando fazemos costumeiramente o que é necessário, criando assim uma disciplina
própria que ajuda na execução desses necessários, e é ruim quando temos hábitos
irrefletidos, viciados, desnecessários ou mesmo quando pela mecanicidade não
percebemos o que fazemos. Quando oramos por questões diárias, como agradecer
pelo alimento, pedir proteção pelo dia, rogar uma boa noite de sono, devemos
fazer isso tendo no coração gratidão pelas bênçãos mencionadas, e fé que Deus
irá ouvir os pedidos, que mesmo feitos repetidamente, não são irrefletidamente.
Quando surgem questões pontuais,
específicas, essas também devem ser apresentadas ao Senhor de maneira
específica, objetiva, e não superficialmente. O apóstolo Paulo inspirado
Espírito Santo disse na sua carta aos Filipenses 4:6 Não estejais
inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas
diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graça;, claro que ele não
supunha que precisemos dizer a Deus algo para que Ele possa conhecer, mas está
nos incentivando a contar tudo a Deus. Esse fazer tudo conhecido diante do
Senhor, funciona mais para nós que para Ele. Não generalizemos; ainda que o
Senhor saiba tudo o que precisamos, Ele se alegra quando somos claros, isso
demonstra fé no seu poder e na sua graciosa misericórdia.
2.
A ORAÇÃO DEVE SER INSISTENTE
E Isaque orou insistentemente
ao SENHOR por sua mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas
orações, e Rebeca sua mulher concebeu. Gênesis 25:21
A versão corrigida e revisada fiel
diz que Isaque orou insistentemente, e em todas as versões se diz que Deus
ouviu suas orações, ou seja, essa insistência se deu por meio de várias orações
pelo mesmo propósito; ele orou até ser atendido. Mônica, mãe de Agostinho orou
por cerca de quinze (15) anos ao Senhor pedindo a conversão de seu filho, certa
vez ela falou ao bispo de sua cidade dessa sua insistência em oração ao que o
bispo responde: “O coração de teu filho não está ainda preparado, mas Deus
determinará o momento. Vai e continua a
pedir: é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.
Orar insistentemente revela algumas
particularidades que agradam a Deus:
1. Paciência: quem insiste com Deus sabe que Ele
tem um tempo determinado para responder e que, como não sabemos quando é esse tempo,
devemos insistir clamando, como fez o Salmista: Esperei com paciência no
SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. Salmos 40:1
2. Confiança: quem insiste com Deus, confia que a
qualquer momento Ele mostrará sua providencia respondendo a petição, portanto quem
assim o faz não se demove de sua fé.
O primeiro versículo do Salmo
125 fala disso muito bem Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala,
mas permanece para sempre. Salmos 125:1
3. Submissão: quem insiste com Deus, sabe que a
resposta virá, positiva ou negativa, pois conhece a soberania divina mas se
submete ao querer do Senhor durante o tempo em que clama, e depois da resposta.
Davi, o homem segundo o coração de Deus,
no dá um belo exemplo de submissão à vontade de Deus em oração no caso da morte
do seu primeiro filho com Beteseba;
2 Samuel 12: 15 - 20
15 Então Natã foi para sua casa; e o
SENHOR feriu a criança que a mulher de Urias dera a Davi, e adoeceu gravemente.
16 E buscou Davi a Deus pela criança; e
jejuou Davi, e entrou, e passou a noite prostrado sobre a terra. 17 Então os anciãos da sua casa se
levantaram e foram a ele, para o levantar da terra; porém ele não quis, e não
comeu pão com eles. 18 E
sucedeu que ao sétimo dia morreu a criança; e temiam os servos de Davi
dizer-lhe que a criança estava morta, porque diziam: Eis que, sendo a criança
ainda viva, lhe falávamos, porém não dava ouvidos à nossa voz; como, pois, lhe
diremos que a criança está morta? Porque mais lhe afligiria.19 Viu, porém, Davi que seus servos falavam baixo, e
entendeu Davi que a criança estava morta, pelo que disse Davi a seus servos:
Está morta a criança? E eles disseram: Está morta. 20 Então Davi
se levantou da terra, e se lavou, e se ungiu, e mudou de roupas, e entrou na
casa do SENHOR, e adorou. Então foi à sua casa, e pediu pão; e lhe puseram pão,
e comeu.
3. ESSA ORAÇÃO GERA FRUTOS
E Isaque orou insistentemente ao
SENHOR por sua mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas orações,
e Rebeca sua mulher concebeu. Gênesis 25:21
A oração consciente e insistente
sempre gerará algum fruto, portando nunca devemos ser orgulhosos ou incrédulos
ao ponto de não orar. Muito pode ser dito do resultado desse tipo de oração,
mas três pontos devem ser salientados:
1.
A resposta positiva quando o que pedimos se coaduna a vontade dEle. No caso de Isaque havia uma certeza
que o filho viria posto o mesmo que conhecia as promessas feitas a Abraão , e
ainda assim ele orou ao Senhor. (Deleita-te
também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração. Salmos 37:4)
2. Aumento da comunhão e confiança no
Senhor
Quanto mais nos aproximamos de
alguém, mas temos intimidade com essa pessoa. Com o Senhor não é diferente,
quanto mais oramos, maior intimidade com Ele teremos, e conhecendo seu
maravilhoso caráter, confiaremos mais nEle. (O Senhor confia os seus
segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança. Salmos
25:14)
3.
A pedagogia do não que quebra nosso orgulho nos ensinando que o querer do
Senhor sempre é o melhor para nós. Davi, no caso citado acima, ouviu esse não, aceitou a vontade
de Deus, e, no lugar daquele que morrera lhe nasceu Salomão, se sucessor .
CONCLUSÃO
Vamos orar, sempre, mas sem
mecanicidade, sem orgulho, sem impaciência. Vamos orar com fé, submetendo o
pedido a aquEle que pode responder as orações no tempo devido e conforme a sua
vontade. Vamos orar para aprendermos a confiar mais nEle, vamos orar por é
ordem dEle, e ao fim, vermos quantos benefícios o saudável hábito de orar trará
para nós.
Vamos orar.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
China prende 36 fiéis de igrejas "subterrâneas"
Na terceira semana da caça aberta a igrejas cristãs clandestinas,
autoridades chinesas invadiram na segunda-feira, 25, dezenas de casas e
prenderam ao menos 36 pessoas em Pequim.
Os fiéis estavam prestes a celebrar a Páscoa em uma praça pública ao noroeste da capital chinesa.
Os detidos integram a Shouwang, uma das maiores "igrejas subterrâneas" de Pequim -nome dado às igrejas que se recusam a deixar o Partido Comunista controlar a sua crença, e, por isso, são consideradas ilegais e caçadas.
O governo alega que no país há liberdade de religião, garantida pela Constituição chinesa.
Mas a lei só permite o credo em igrejas registradas oficialmente. As igrejas oficiais do país têm cerca de 20 milhões de fiéis, mas calcula-se que haja 50 milhões de fieis em "igrejas subterrâneas".
Os fiéis estavam prestes a celebrar a Páscoa em uma praça pública ao noroeste da capital chinesa.
Os detidos integram a Shouwang, uma das maiores "igrejas subterrâneas" de Pequim -nome dado às igrejas que se recusam a deixar o Partido Comunista controlar a sua crença, e, por isso, são consideradas ilegais e caçadas.
O governo alega que no país há liberdade de religião, garantida pela Constituição chinesa.
Mas a lei só permite o credo em igrejas registradas oficialmente. As igrejas oficiais do país têm cerca de 20 milhões de fiéis, mas calcula-se que haja 50 milhões de fieis em "igrejas subterrâneas".
Data: 27/4/2011
Fonte: Portas Abertas
terça-feira, 19 de abril de 2011
A PÁSCOA
Origem e significado do termo
A Páscoa (do hebraico פסח -Pessach, significando passagem, e do
grego pasca - Πάσχα). Teve origem no Egito quando antes da execução da décima e
última praga de Javé contra os egípcios, Ele ordenou aos filhos de Israel, seu
povo, que matassem um cordeiro e aplicasse o sangue desse nas ombreiras e nas
vergas das portas, para que o anjo vingador passasse sobre a casa que tivesse o
sinal do sangue e não matasse o filho primogênito daquela casa. Chegada à
noite, os hebreus comeram a carne do cordeiro, acompanhada de pão ázimo e ervas
amargas e, a meia noite, veio o vingador e ceifou os primogênitos do Egito. Depois
desse evento os israelitas foram instados a deixar, rapidamente a terra de sua
servidão. A partir de então, isso se tornaria uma festa a ser repetida
anualmente - A Festa da Páscoa (Êxodo 12).
A celebração Judaica
Atualmente o ritual da páscoa judaica difere daquela dos tempos bíblicos, embora o sentido continue. Essa diferença ocorre porque hoje os judeus não têm mais o tabernáculo ou templo, onde a festa era celebrada, lá cordeiros eram mortos, parte deles queimada e outra comida junto com ervas amargas e pão sem fermento (Nm 28: 16, 17); o sacrifício era feito ao som do Hallel completo (Salmos 113 - 118) cantado e acompanhado de instrumentos musicais. Na Wikipédia, enciclopédia livre virtual, a celebração da páscoa judaica atual é descrita assim:
A instituição
da páscoa cristã
Jesus pediu a
seus discípulos que lhe preparassem a Seder Pessach, e a comeu com eles na
noite da páscoa (Lc 22: 7 - 21), ou seja, na noite que antecedia o dia da
páscoa, quando acontecia a festa propriamente dita (Jo 13: 1); para os judeus a
dia começa num por do sol e termina no seguinte, esse evento ficou conhecido
como a última ceia e nós sempre a citamos quando vamos celebrar a Santa Ceia do
Senhor, o que já nos diz que, para nós cristãos, a ceia é a nossa celebração
pascal. A crucificação de Jesus deve ter acontecido por volta das nove horas
(9h) da sexta-feira e sua morte, aconteceu perto da hora nona, ou seja, quinze
horas (15h), como nos informa Mateus (Mt 27: 46).
Paganismo associado à páscoa
Estranhamente vemos
nas celebrações judaica e cristã da ceia elementos estranhos a aqueles instituídos
pelo SENHOR no deserto, para ser relembrado pelos israelitas e, também,
daqueles que nosso Senhor Jesus Cristo ordenou que fosse usado na ceia do
Senhor. Esses elementos estranhos são o coelho e o ovo, sendo que o coelho
aparece apenas entre os cristãos, ao passo que, o ovo entre as celebrações de
ambas as religiões.
Os judeus
dizem que o ovo representa o sacrifício de Chaguigá. E que seria, um outro
sacrifício apresentado e comido antes do sacrifício pascal propriamente dito,
que só acontecia no final; dizem que simboliza também o luto pela impossibilidade
de culto no templo santo; e ainda, refere-se ao ciclo de mudança, dessa maneira
expressando a esperança de que o Templo será reconstruído em breve.
Entre os
cristãos, geralmente se justifica a presença do coelho e do ovo de páscoa
devido à notória capacidade de reprodução desse animal, que se tornou símbolo
da fertilidade. Já o ovo, representa o surgimento da vida e a origem do mundo.
Daí sua relação com a ressurreição de Cristo e a Páscoa.
As justificativas
apresentadas acima parecem ser mais desculpas do que explicações plausíveis
para a inserção de símbolos pagãos na páscoa. Haja visto que, os dois elementos
usados eram comuns entre antigos cultos; alguns deles, no império romano principalmente,
foram contemporâneos dos cristãos e dos judeus e, estes foram influenciados.
O site
ceticismo.net, no artigo A verdadeira História da Páscoa (http://ceticismo.net/religiao/a-verdadeira-historia-da-pascoa/),
mostra o uso do ovo e do coelho em vários cultos espalhados pelo mundo e tempo:
O ovo é um
destes símbolos que praticamente explica-se por si mesmo. Ele contém o germe, o
fruto da vida, que representa o nascimento, o renascimento, a renovação e a
criação cíclica. De um modo simples, podemos dizer que é o símbolo da vida.
Os celtas,
gregos, egípcios, fenícios, chineses e muitas outras civilizações acreditavam
que o mundo havia nascido de um ovo. Na maioria das tradições, este “ovo
cósmico” aparece depois de um período de caos.
Na Índia, por
exemplo, acredita-se que uma gansa de nome Hamsa (um espírito considerado o
“Sopro divino”), chocou o ovo cósmico na superfície de águas primordiais e,
daí, dividido em duas partes, o ovo deu origem ao Céu e a Terra –
simbolicamente é possível ver o Céu como a parte leve do ovo, a clara, e a
Terra como outra mais densa, a gema.
O mito do ovo
cósmico aparece também nas tradições chinesas. Antes do surgimento do mundo,
quando tudo ainda era caos, um ovo semelhante ao de galinha se abriu e, de seus
elementos pesados, surgiu a Terra (Yin) e, de sua parte leve e pura, nasceu o
céu (Yang).
Para os
celtas, o ovo cósmico é assimilado a um ovo de serpente. Para eles, o ovo
contém a representação do Universo: a gema representa o globo terrestre, a
clara o firmamento e a atmosfera, a casca equivale à esfera celeste e aos
astros.
Na tradição
cristã, o ovo aparece como uma renovação periódica da natureza. Trata-se do
mito da criação cíclica. Em muitos países europeus, ainda hoje há a crença de
que comer ovos no Domingo de Páscoa traz saúde e sorte durante todo o resto do
ano. E mais: um ovo posto na sexta-feira santa afasta as doenças.
... No
antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da
Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha
tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.
Mas o certo
mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os
coelhos possuem. Geram grandes ninhadas! Assim, os coelhos são vistos como
símbolos de renovação e início de uma nova vida. Em união com o mito dos Ovos
de Páscoa, o Coelho da Páscoa representa a renovação de uma vida que trará boas
novas e novos e melhores dias, segundo as tradições.
Esses símbolos
se encontram na antiga mitologia anglo-saxã que celebra a Eostre (ou Ostera)
deusa da fertilidade; representada por uma figura de mulher, jovem, segurando
um ovo e olhando um coelho. Este mito encontra correspondência em vários cultos
mitológicos antigos, como o nórdico, o germânico, o grego, o fenício e o
babilônico. A correspondência é percebida pela similaridade da representação do
mito a da festividade referente à ele, a saber os festivais da primavera, onde
se celebrava a renovação da vida com a chegada da nova estação.
Há quem afirme
que os missionários cristãos que chegaram a Inglaterra no século II dC usaram a
festa de Eostre como uma ferramenta ilustrativa da morte e ressurreição de Jesus,
para converter aquele povo e, que após essa conversão, mudaram a data de
celebração para a mesma da morte de Jesus.
A
verdadeira páscoa cristã
A páscoa
cristã não é celebrada apenas uma vez por ano, mas sempre que a ceia do Senhor acontece.
Contudo, é importante usar essa festa anual como forma de lembrar a data da
morte e ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo.
A verdadeira
forma da páscoa cristã e os elementos legítimos dessa celebração são aqueles
instituídos por Jesus, o pão e o vinho, representando seu corpo e sangue; isto
é, uma lembrança e pregação simbólica do sacrifício de Cristo, como bem mostrou
o apóstolo Paulo em 1Coríntios 11: 23 - 26
23 -Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; 24-E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. 25-Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. 26-Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.
O texto
bíblico supracitado nos informa que:
a) O Pão representa o corpo de Jesus: O cordeiro santo de Deus (E,
vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus. João 1:36),
que recebeu sobre seu corpo os pecados, portanto, a condenação dos salvos (Levando
ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para
os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes
sarados. 1 Pedro 2:24 - Mas ele foi ferido por causa das nossas
transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz
a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isaías
53:5)
b) O vinho representa o sangue de Jesus: Que limpa o pecador dos
seus pecados e conseqüentemente da ira santa de Deus (...o sangue de Jesus Cristo,
seu Filho, nos purifica de todo o pecado. 1 João 1:7 - Logo muito
mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da
ira. Romanos 5:9)
Essa páscoa
cristã tem o significado prático daquilo que a páscoa do antigo testamento
tipificava. O cordeiro no antigo testamento é o tipo de Jesus Cristo, seu
sangue, tipo do seu sacrifício. Ora no Egito, por ocasião da décima praga, o
sangue livrou da morte quem estivesse na sua casa, e deu a liberdade a quem
estava sob sua proteção. Hoje Jesus livra da ira de Deus e dá libertação àqueles
que recebem o lavar, a marca, a proteção do seu sangue.
Pr Rovanildo V. Soares
Pr Rovanildo V. Soares
quinta-feira, 14 de abril de 2011
O Culto Cristão
Estudos Bíblicos ministrados pelo Pr Rovanildo na IEC - BV
Obs. Os estudos têm todos a mesma introdução.
O CULTO CRISTÃO - A ESSÊNCIA
Se quizer baixar esses slides, clique aqui: http://www.slideshare.net/rovanildo/o-culto-cristo-a-essncia-7627046
O CULTO CRISTÃO - A FORMA
Se quizer baixar esses slides, clique aqui: http://www.slideshare.net/rovanildo/o-culto-cristo-a-forma
Obs. Os estudos têm todos a mesma introdução.
O CULTO CRISTÃO - A ESSÊNCIA
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O CULTO CRISTÃO - A FORMA
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O CULTO CRISTÃO PESSOAL
Se quizer baixar esses slides, clique aqui: http://www.slideshare.net/rovanildo/o-culto-cristo-pessoal-7627050
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