quinta-feira, 30 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
OS ALTARES DE ABRÃO, OS NOSSOS ALTARES
Gênesis 12: 1 – 7; 3: 14 –
18; 22 : 7 – 14
INTRODUÇÃO:
O vocábulo bíblico altar é oriundo do termo hebraico mizbeah,
lugar do sacrifício. Os altares eram edificações em forma de mesa, onde se
apresentavam holocausto a alguma divindade, isso funcionava como um ponto
de encontro, contato, entre a pessoa e seu deus, geralmente para invocar essa
divindade firmando com ela pacto ou agradecendo pela consecução de bênçãos
oriundas de pactos feitos. O povo do único e verdadeiro Deus, desde Abel,
passando pelos patriarcas, até a nação Israelita, tinha por costume oferecer
holocaustos sobre altares; antes de existir a nação israelita, os servos do
SENHOR ofereciam seus sacrifícios particularmente, em holocausto construído por
eles mesmos, com a fundação na nação e a instituição de um lugar centralizado
de culto, o altar passou a ser também centralizado, primeiro no tabernáculo e
depois no templo de Jerusalém. A igreja cristã não precisa mais de sacrifícios
posto que um único, eficaz e eterno, o de Jesus, foi oferecido a Deus no altar
do calvário, a cruz (Mas este, havendo oferecido para sempre um único
sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, Hebreus 10:12).
Embora não seja mais necessário, pelo contrário até errado apresentar
sacrifícios, construir altares físicos, o exemplo dos que faziam o sacrifício é
didático e devocional para nós, deles podemos aprender muito sobre renuncia,
concerto, devoção e muito mais. Os textos em tela, que falam de Abrão, aquele
que tornou-se Abraão, pai de numerosa multidão, o pai da fé de todos os que
crêem em Jesus, são exemplo disso, deles podemos saber que os altares de pedra de Abrão podem ser altares de fé para o
nosso coração e vida. Abrão construiu quatro altares, cada um com um fim
específico:
1º ALTAR: Chamada e promessa 12: 7
E apareceu-o SENHOR -a Abrão, e
disse: Å tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao
SENHOR, que lhe aparecera
Um Deus desconhecido chamou a Abrão,
lhe fez uma promessa de lhe dá uma descendência, e certa terra como possessão,
então esse homem deixa sua terra, sua parentela, e parte sem saber onde,
exatamente, era essa terra, sua única bússola e mapa eram sua fé nesse Deus (Pela
fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde
receberia como herança, embora não soubesse para onde estava indo. Hebreus
11:8). Essa chamada parece ser absurda, ilógica, e Abrão pode ser classificado
por qualquer um como um louco por ter aceitado a proposta. Quando finalmente
chegou nessa terra prometida, mesmo antes de tê-la como possessão, ele ergueu um
altar e adorou ao Senhor.
O chamado do Senhor sempre é,
aparentemente, loucura. Para segui-lO Jesus disse ser preciso renunciar o
próprio Eu, que absurdo (Então Jesus disse aos seus discípulos: "Se
alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
Mateus 16:24). Paulo, que recebeu esse estranho chamado de maneira muito
estranha disse: Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive,
mas Cristo vive em mim. A
vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se
entregou por mim. (Gálatas 2:20). No altar do chamado para a salvação se sacrifica
o Eu para seguir o Salvador, que se sacrifica nesse altar deixa de ser e deixa
Ele ser.
O chamado ministerial é, igualmente,
inexplicável, aliás, achar-se convocado por um ente invisível para ser dEle e
trabalhar para Ele, por si só já cheira a fanatismo; quem se reconhece chamado
deve está pronto para os conflitos interiores e exteriores decorrentes dessa
ilogicidade.
Certa vez fui entrevistado por uma
jovem espanhola que fazia sua dissertação para doutorado. Um trecho da conversa
exemplifica esse espanto, do qual falo.
- Você acha que é melhor que seus
irmãos da igreja?
- Não, sou igual a eles.
- Então porque você fica a frente e
fala daquela tribuna?
- Porque fui chamado por Deus para o
ministério.
(ela arregalou os olhos e perguntou)
- Você afirma que foi chamado pelo
seu Deus para ser pastor?
- Sim
- Como você pode me provar que
recebeu esse chamado?
- Bem, eu não posso te provar, nem
explicar, é algo íntimo, mas tenho certeza que é verdadeiro.
Além de aparentemente ilógico, o
chamado ministerial (e aqui chamo de ministério as funções exercidas na casa e
na causa do Senhor, não somente o pastorado, qualquer delas) pode parecer
doloroso, requer renuncia, presteza, qualidade. ("Maldito o que faz com
negligência o trabalho do SenhorJeremias 48:10a)
Contudo o chamado de Deus é sempre
acompanhado de belas promessas (Então Pedro começou a dizer-lhe: "Nós
deixamos tudo para seguir-te". Respondeu Jesus: "Digo-lhes a
verdade: Ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, ou
campos, por causa de mim e do evangelho, deixará de receber cem vezes
mais já no tempo presente casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, e com
eles perseguição; e, na era futura, a vida eterna. Marcos 10: 28 - 30).
Portanto, vale a pena ir ao altar do chamado renunciando, para receber a
promessa e nesse mesmo altar adorar ao que chama.
2º ALTAR: Invocação 12: 8
E moveu-se dali para a montanha do
lado oriental de Betel, e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente, e Ai ao
oriente; e edificou ali um altar ao SENHOR, e invocou o nome do SENHOR.
Para servir e seguir a Deus, bem como
para seguir com Ele, é necessário invocá-lO; o chamado acontece uma vez, no
início da caminhada, a partir daí firma-se uma parceria entre um Senhor, Deus,
e um servo, o homem, com o passar do tempo essa relação extrapola para amizade, Abraão
entendeu isso e continuou buscando, invocando ao Deus que lhe aparecera, e daí
foi chamado de seu amigo (Cumpriu-se assim a Escritura que diz: "Abraão
creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça", e ele foi chamado
amigo de Deus. Tiago 2:23).
Curiosamente Abraão arma sua tenda e
seu altar junto a Betel (casa de Deus), onde seu neto, Jacó, receberia
revelações via sonhos, da parte do Senhor que seria o continuador da família
eleita. O relacionamento com Deus é maravilhoso, invocamos à Ele e somos
correspondido (Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e
insondáveis que você não conhece’. Jeremias 33:3)
O altar da invocação é
relacionamento, é busca por aquEle, que mesmo sendo grandioso se deixa
conhecer, se faz amigo dos que o buscam.
3º ALTAR: Santificação e paz 13: 14 –
17
14 E disse o SENHOR a Abrão, depois que
Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde
estás, para o lado do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente; 15 Porque toda esta terra que vês, te hei de dar a
ti, e à tua descendência, para sempre. 16 E farei a tua
descendência como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da
terra, também a tua descendência será contada. 17 Levanta-te,
percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti a darei. 18
E Abrão mudou as suas tendas, e foi, e habitou nos carvalhais de Manre, que
estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao SENHOR.
Deus se revelou a Abrão lhe fez
promessas, o tirou da terra em que vivia, e com ele firmou relacionamento,
Abraão caminhava com Deus e com ele ia seu sobrinho Ló, uma referencia familiar,
ambos estavam ricos, sendo que o produto de suas riquezas era ovelhas e gado,
portanto os rebanhos eram grandes. Por causa das necessidades do rebanho houve
briga entre os pastores de Ló e os de Abrão, a paz fora embora, uma decisão
drástica precisava ser tomada, os familiares precisavam se apartar. A
iniciativa parte do mais velho, do tio, que dá a Ló a escolha de lugar e ele o
faz, separados Deus aparece mais uma vez a Abrão e renova sua aliança com seu
servo; a paz voltou, o servo do Altíssimo mais uma vez edifica um altar, o
altar de renuncia da presença do seu familiar, altar da paz advinda da dolorosa
renuncia.
A relação da santificação com a
renuncia e a paz é tão estranha quanto real. Para alcançarmos a paz é preciso
que deixemos sobre o altar da renuncia pessoas, sentimentos, egos, manias e
tantos outros que as vezes nos são tão queridos, mas atrapalham nossa comunhão
com o Senhor. Nos momentos de batalha, quando aquilo a ser renunciado parece
ser tão caro, é bom ouvir o apóstolo Paulo que passou pelo mesmo altar, ele
disse em Filipenses 3 : 7, 8 Mas o que para mim era lucro, passei a
considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como
perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu
Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para
poder ganhar a Cristo. A renuncia pode ser dolorosa, mas o que ganhamos por
causa dela é altamente recompensador, a paz com Deus, a paz de Deus, a
sublimidade de Cristo.
4º ALTAR: Provação e salvação 22: 9 -
14
9 E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e
edificou Abraão ali um altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a
Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. 10
E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho; 11
Mas o anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele
disse: Eis-me aqui. 12 Então disse: Não estendas a tua mão
sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não
me negaste o teu filho, o teu único filho. 13 Então levantou
Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus
chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em
holocausto, em lugar de seu filho. 14 E chamou Abraão o nome
daquele lugar: O SENHOR PROVERA; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do
SENHOR se proverá.
O construtor de altares já estava
velho, já lutara muito, viu todas as promessas de Deus se cumprindo, conhecia
bem de perto o caráter de seu amigo e Senhor, via seu filho Isaque, um
adolescente crescendo a cada dia, podia agora descansar. Der repente uma prova,
mais uma, um altar ainda precisava ser construído, sempre é tempo de construir
altares, sempre é tempo para demonstração de obediência. A prova final era a
mais difícil, o velho Abrão foi acostumado a construir altares e sacrificar
animais, mas agora o sacrifício era outro Deus pediu o seu próprio filho,
Isaque, em holocausto.
A prontidão do amigo de Deus em
atender sua determinação se mostra assustadora, ele mesmo com todo o pesar,
leva seu filho para o sacrifício; o autor da carta aos Hebreus mostra porque
não houve vacilo de Abrão (Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi
provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito, Sendo-lhe
dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era
poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar; Hebreus 11:17, 18).
O texto tem uma precisão cirúrgica quando mostra o porque da prontidão daquele
pai: o velho Abraão conhecia o caráter de Deus, sabia do cumprimento das
promessas através de Isaque, sendo assim confiava que traria seu filho vivo de
volta para casa. Quem conhece o caráter de Deus enfrenta qualquer prova com
ele, mesmo as fornalhas de fogo ou as covas de leões.
De fato o Senhor não permitiu que
Isaque morresse naquele altar, mas providenciou um cordeiro para sacrifício,
para substituir o querido filho do pai da fé, contudo, Deus recebeu aquele ato
como sacrifício de fato. Isso nos fala da maravilhosa salvação espiritual e
eterna, para que ela acontecesse o Pai celestial nos enviou o seu filho
unigênito para morrer em nosso lugar como cordeiro, e todo que crê nele, até
hoje, será contado na descendência de Abraão o pai da fé.
CONCLUSÃO
Que construamos mais altares, não de
pedras, mas com o coração e pelo Espírito; que adoremos mais, renunciemos mais,
sejamos mais fieis e responsáveis na administração do chamado feito um dia por
Ele a nós, mas, sobretudo, que passemos pelo último altar de Abrão, aquele que tipificou
o definitivo sacrifício, a cruz, onde Jesus a mando do pai, mas também por sua
própria vontade, nos amou morreu por nós, para tomar o nosso lugar e nos salvar
da ira eterna.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
ORANDO COM CONFIANÇA, COLHENDO NO TEMPO DEVIDO
E Isaque orou insistentemente ao
SENHOR por sua mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas orações,
e Rebeca sua mulher concebeu. Gênesis 25:21
INTRODUÇÃO
Quando os esforços humanos se esgotam
tudo o que resta é orar, apelar para uma ação sobrenatural, de Deus. Na
verdade, orar em quaisquer situações, boas ou ruins, de agradecimento ou
necessidade, por causas já resolvidas, ou de resolução aparentemente fácil, ou
difícil, até mesmo sendo ainda notadamente impossível, deveria ser a primeira
atitude do crente em Jesus, infelizmente não é o que acontece, por causa,
talvez, de uma frase de efeito, errada, se impregnou no consciente e
inconsciente das igrejas e crentes brasileiros: “Deus só faz aquilo que o
homem não pode fazer”; por causa desse entendimento errôneo e sem base
bíblica muitos irmãos têm deixado para buscar ao SENHOR apenas em último caso,
felizmente, em sua misericórdia Deus, mesmo sendo relegado a último plano,
responde muitas orações.
Isaque foi o filho da promessa de
Abraão, daquela promessa de ser pai de uma nação, feita em Gênesis 12: 2,
confirmada em 15: 4 – 6, explicitada em 17, e materializada no capítulo 21. Tudo
estava certo, visto que era obra de Deus, mas o tempo foi passando e Ismael e
sua esposa não gerava filhos. No texto em tela Isaque ora ao
Senhor e tem sua oração respondida, sendo assim, ele mostra como deve ser a
oração de quem tem necessidades e espera a ajuda do Alto.
1.
A ORAÇÃO DEVE TER OBJETIVO
E Isaque orou insistentemente ao
SENHOR por sua mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas
orações, e Rebeca sua mulher concebeu. Gênesis 25:21
A oração deve ser uma saudável
rotina, como ordena a palavra do Senhor em 1Tessalonicenses 5:17 Orai
sem cessar. Falar com o Senhor deve ser algo costumeiro, diário, assim como
comemos, trabalhamos, vemos nossos programas preferidos de televisão etc.
A rotina pode ser boa ou ruim. Ela é
boa quando fazemos costumeiramente o que é necessário, criando assim uma disciplina
própria que ajuda na execução desses necessários, e é ruim quando temos hábitos
irrefletidos, viciados, desnecessários ou mesmo quando pela mecanicidade não
percebemos o que fazemos. Quando oramos por questões diárias, como agradecer
pelo alimento, pedir proteção pelo dia, rogar uma boa noite de sono, devemos
fazer isso tendo no coração gratidão pelas bênçãos mencionadas, e fé que Deus
irá ouvir os pedidos, que mesmo feitos repetidamente, não são irrefletidamente.
Quando surgem questões pontuais,
específicas, essas também devem ser apresentadas ao Senhor de maneira
específica, objetiva, e não superficialmente. O apóstolo Paulo inspirado
Espírito Santo disse na sua carta aos Filipenses 4:6 Não estejais
inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas
diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graça;, claro que ele não
supunha que precisemos dizer a Deus algo para que Ele possa conhecer, mas está
nos incentivando a contar tudo a Deus. Esse fazer tudo conhecido diante do
Senhor, funciona mais para nós que para Ele. Não generalizemos; ainda que o
Senhor saiba tudo o que precisamos, Ele se alegra quando somos claros, isso
demonstra fé no seu poder e na sua graciosa misericórdia.
2.
A ORAÇÃO DEVE SER INSISTENTE
E Isaque orou insistentemente
ao SENHOR por sua mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas
orações, e Rebeca sua mulher concebeu. Gênesis 25:21
A versão corrigida e revisada fiel
diz que Isaque orou insistentemente, e em todas as versões se diz que Deus
ouviu suas orações, ou seja, essa insistência se deu por meio de várias orações
pelo mesmo propósito; ele orou até ser atendido. Mônica, mãe de Agostinho orou
por cerca de quinze (15) anos ao Senhor pedindo a conversão de seu filho, certa
vez ela falou ao bispo de sua cidade dessa sua insistência em oração ao que o
bispo responde: “O coração de teu filho não está ainda preparado, mas Deus
determinará o momento. Vai e continua a
pedir: é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.
Orar insistentemente revela algumas
particularidades que agradam a Deus:
1. Paciência: quem insiste com Deus sabe que Ele
tem um tempo determinado para responder e que, como não sabemos quando é esse tempo,
devemos insistir clamando, como fez o Salmista: Esperei com paciência no
SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. Salmos 40:1
2. Confiança: quem insiste com Deus, confia que a
qualquer momento Ele mostrará sua providencia respondendo a petição, portanto quem
assim o faz não se demove de sua fé.
O primeiro versículo do Salmo
125 fala disso muito bem Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala,
mas permanece para sempre. Salmos 125:1
3. Submissão: quem insiste com Deus, sabe que a
resposta virá, positiva ou negativa, pois conhece a soberania divina mas se
submete ao querer do Senhor durante o tempo em que clama, e depois da resposta.
Davi, o homem segundo o coração de Deus,
no dá um belo exemplo de submissão à vontade de Deus em oração no caso da morte
do seu primeiro filho com Beteseba;
2 Samuel 12: 15 - 20
15 Então Natã foi para sua casa; e o
SENHOR feriu a criança que a mulher de Urias dera a Davi, e adoeceu gravemente.
16 E buscou Davi a Deus pela criança; e
jejuou Davi, e entrou, e passou a noite prostrado sobre a terra. 17 Então os anciãos da sua casa se
levantaram e foram a ele, para o levantar da terra; porém ele não quis, e não
comeu pão com eles. 18 E
sucedeu que ao sétimo dia morreu a criança; e temiam os servos de Davi
dizer-lhe que a criança estava morta, porque diziam: Eis que, sendo a criança
ainda viva, lhe falávamos, porém não dava ouvidos à nossa voz; como, pois, lhe
diremos que a criança está morta? Porque mais lhe afligiria.19 Viu, porém, Davi que seus servos falavam baixo, e
entendeu Davi que a criança estava morta, pelo que disse Davi a seus servos:
Está morta a criança? E eles disseram: Está morta. 20 Então Davi
se levantou da terra, e se lavou, e se ungiu, e mudou de roupas, e entrou na
casa do SENHOR, e adorou. Então foi à sua casa, e pediu pão; e lhe puseram pão,
e comeu.
3. ESSA ORAÇÃO GERA FRUTOS
E Isaque orou insistentemente ao
SENHOR por sua mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas orações,
e Rebeca sua mulher concebeu. Gênesis 25:21
A oração consciente e insistente
sempre gerará algum fruto, portando nunca devemos ser orgulhosos ou incrédulos
ao ponto de não orar. Muito pode ser dito do resultado desse tipo de oração,
mas três pontos devem ser salientados:
1.
A resposta positiva quando o que pedimos se coaduna a vontade dEle. No caso de Isaque havia uma certeza
que o filho viria posto o mesmo que conhecia as promessas feitas a Abraão , e
ainda assim ele orou ao Senhor. (Deleita-te
também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração. Salmos 37:4)
2. Aumento da comunhão e confiança no
Senhor
Quanto mais nos aproximamos de
alguém, mas temos intimidade com essa pessoa. Com o Senhor não é diferente,
quanto mais oramos, maior intimidade com Ele teremos, e conhecendo seu
maravilhoso caráter, confiaremos mais nEle. (O Senhor confia os seus
segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança. Salmos
25:14)
3.
A pedagogia do não que quebra nosso orgulho nos ensinando que o querer do
Senhor sempre é o melhor para nós. Davi, no caso citado acima, ouviu esse não, aceitou a vontade
de Deus, e, no lugar daquele que morrera lhe nasceu Salomão, se sucessor .
CONCLUSÃO
Vamos orar, sempre, mas sem
mecanicidade, sem orgulho, sem impaciência. Vamos orar com fé, submetendo o
pedido a aquEle que pode responder as orações no tempo devido e conforme a sua
vontade. Vamos orar para aprendermos a confiar mais nEle, vamos orar por é
ordem dEle, e ao fim, vermos quantos benefícios o saudável hábito de orar trará
para nós.
Vamos orar.
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